Oswaldo Arthur Bratke
Oswaldo Arthur Bratke foi um arquiteto-engenheiro formado pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie extremamente importante para o Modernismo Brasileiro.
Realizava projetos arquitetônicos e urbanísticos marcantes, mas
sempre com uma leveza estrutural e perfeccionismo típico.
Em 1933, abriu um escritório em parceria com Carlos Botti, com quem projetou
diversas residências em estilo eclético. Apesar disso, ao longo dos anos foi
sendo reconhecido pelo estilo modernista em seus projetos, que contavam com
influência da arquitetura moderna canadense.
Preocupava-se muito com
o envolvimento do edifício com seu entorno e com os materiais e técnicas utilizados,
sempre condizentes com o local e a época.
Destacou-se por projetos
de residências, mas também realizou outras obras arquitetônicas e urbanísticas.
Dentre elas, sua própria casa e a de seu amigo Oscar Americano, além do projeto
urbanístico do bairro Morumbi (São Paulo).
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Casa
de Oswaldo Bratke – São Paulo
Bratke constrói sua casa em 1951, no bairro Morumbi, com
claras influências modernistas. Utiliza de modulação para designar os espaços.
Os materiais mais empregados são tijolos maciços aparentes, planos de vidro e
cobogós para vedação, além de detalhes em aço nos corrimãos e guarda corpos e
no mobiliário. Trabalhou a topografia do terreno integrando a arquitetura ao
ambiente.
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| Fonte: http://www.archdaily.com.br/ |
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Casa de Oscar Americano
Construída em 1953, a casa de Americano foi
projetada também no Morumbi a partir dos mesmos princípios da própria
residência de Bratke, porém em maior escala. Utilizando-se de modulação,
rigidez e leveza construtiva, criou-se um pátio interno com aberturas zenitais
que permitiam a passagem de luz e sombra. A arquitetura é valorizada pelo
entorno constituído por um parque.
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| Fonte: http://www.archdaily.com.br/ |
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Vilas Serra do Navio e Amazonas
Bratke vence um concurso, em 1955, promovido
pela Icomi e projeta uma cidade no interior do Amapá, entre os rios Araguari e
Amapari, integrada com o sistema viário e totalmente autossuficiente. As vilas
são divididas entre núcleo urbano operário e de alto padrão, ligados por um
centro cívico comum. Apesar dos preceitos modernistas, foram utilizados
materiais típicos locais, como blocos de concreto, esquadrias de madeira e
tacos, pensando sempre no conforto ambiental. As plantas seguiam um padrão,
variando com as atribuições dos funcionários. A vila foi finalizada, em 1960, mas
com o fim da reserva de minérios, a Icomi deixou o local antes do previsto. A
cidade passou a ser sede do município de Serra do Navio em 1992.
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| Fonte: http://www.thegreenclub.com. |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




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