ARQUITETURA HOSPITALAR
Um bom projeto hospitalar passa,
primeiramente, pelas normas técnicas e exigências mínimas da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (ANVISA). Mas hoje em dia há a necessidade de tornar os
ambientes hospitalares menos frios, como eram até pouco tempo atrás e torná-los
mais aconchegantes com escolhas de materiais adequados, cores, iluminação e
ventilação, porém sem esquecer das necessidades de funcionamento, ou seja, da
funcionalidade e praticidade de todos os materiais empregados.
A flexibilidade nos hospitais
também vem ganhando espaço nessa discussão, afinal a medicina evolui a cada dia
e cada vez mais equipamentos e máquinas são lançados e se tornam indispensáveis
dentro do ambiente hospitalar. Por isso se torna importante um estudo na
realização do projeto, escolhendo, por exemplo, paredes de gesso acartonado
para divisão de espaços, que são de fácil instalação e remoção, uma vez que as
reformas nos hospitais
atrapalham a vida de todos que estão no ambiente. Além das estruturas físicas
também temos as instalações comuns a todos os edifícios e as específicas de
ambientes hospitalares. Para melhor manutenção é indicado que não fiquem
embutidas.
A escolha do local onde vai ser
implantado também é importante, visando a preservação do seu entorno. O
arquiteto Siegbert
Zanettini defende que a construção deve acolher as influências do local e contribuir com o entorno. E em projetos maiores há a necessidade,
como em cidades, de se setorizar as áreas através de planos diretores. Da mesma
maneira com que se setorizam esses fluxos externos, os fluxos internos também
merecem atenção.
Assim como a medicina, a arquitetura também
precisa se desenvolver para vencer os novos desafios e projetar novas
possibilidades, visando a facilidade de mudança, a praticidade no cotidiano e a
funcionalidade em todos os tempos unidos ao bem estar, conforto e segurança de
todos.
Como um dos melhores exemplos brasileiros,
citamos a Rede de Hospitais Sarah Kubistchek:
Essa integração resulta, por exemplo, nos amplos
espaços dos hospitais da Rede SARAH, com seus solários e jardins, na
humanização do ambiente hospitalar e nas enfermarias coletivas, com o sistema
de assistência progressiva e o
melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. (http://www.sarah.br/a-rede-SARAH/nossas-unidades/. Acesso: Novembro/2014)
Destacamos a Unidade Sarah Kubistchek Salvador,
projetada pelo arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé).
1
Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-36653/classicos-da-arquitetura-hospital-sarah-kubitschek-salvador-joao-filgueiras-lima-lele.
Acesso em Novembro/2014
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2 Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-36653/classicos-da-arquitetura-hospital-sarah-kubitschek-salvador-joao-filgueiras-lima-lele. Acesso em Novembro/2014 |
3 Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/01-36653/classicos-da-arquitetura-hospital-sarah-kubitschek-salvador-joao-filgueiras-lima-lele.
Acesso em Novembro/2014
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Links relacionados :
http://www.archdaily.com.br/br/01-36653/classicos-da-arquitetura-hospital-sarah-kubitschek-salvador-joao-filgueiras-lima-lele
Grupo: Beatriz Mazzo e Clarice Fernandes
Na arquitetura hospitalar a presença da humanização dos espaços, flexibilidade e versatilidade são aspectos essenciais. O texto em questão chama atenção à todos esses aspectos e traz em pauta esse tipo de arquitetura tão específica, e que talvez não tenha a devida atenção nas academias. Desconheço a normativa envolvida num projeto hospitalar, e acredito que muitos estudantes de arquitetura também à tenham como desconhecida - o que é um fato preocupante -, mas imagino que seja um dos tipos de projeto que apresente maior número de demandas e peculiaridades.
ResponderExcluirAchei muito legal que o grupo tenha colocado o assunto em pauta, e apresentado um exemplo de edificação que possua todas essas características e que cumpra todas as demandas relativas à esse tipo de projeto, tanto no que se refere às necessidades construtivas quanto arquitetônicas. Afinal, a arquitetura hospitalar é de suma importância e acaba por fazer parte da vida de todas as pessoas.
Desde muito tempo, observamos um padrão claro ao se tratar de construções hospitalares, que no entanto, vem se alterando aos poucos com o passar dos anos. Proporcionalmente, a discussão a respeito deste tipo de obra vem aumentando em razão de existirem algumas demandas que exigem maior cautela e dedicação.
ResponderExcluirAlém de se enquadrar nas normas dos institutos de vigilância, o que é fundamental, os elementos estruturais e também de decoração do local são pontos bastante relevantes, uma vez que os mesmos proporcionam à construção aspectos acolhedores e cômodos, tornando-a menos gélida e apática. Elementos como as cores das paredes, os artigos de decoração, os instrumentos utilizados para manter o ambiente arejado, são alguns que possuem tal função.
Além dos itens de ornamentação é importante também salientar a atenção ao escolher os materiais que serão empregados, visto que são essenciais para obter o resultado desejado. Outro fator notável a ser levado em consideração é a acessibilidade, devido ao fato de o ambiente ser hospitalar e necessitar de fácil deslocamento e transporte.
As edificações hospitalares são bastante complexas e de grande importância, a vulnerabilidade em um prédio hospitalar deve ser levado em conta a sua estrutura e a sua não estrutura. Quando me refiro à estrutura estou dizendo dos pilares, vigas, lajes e armaduras de ferro. E quando falo das não estruturas, estou falando das paredes, janelas, esquadrias, portas e etc, todos esses cumprem funções essenciais. Porem, ao falarem sobre os ambientes hospitalares logo me veem em mente um ambiente frio e sujo, as estruturas são logo deixadas de lado, sendo sobre postas pelas macas e paredes brancas. Achei muito interessante quando, o grupo trouxe a tona um assunto tão pouco discutido em sala de aula, pois um hospital deve ser um local que passe segurança, e mediante a uma síntese de conhecimentos que relacionam a uma multidisciplinaridade, o planejamento hospitalar nada mais é que a solução arquitetônica para um ambiente considerado tão hostil.
ResponderExcluirConcordo com a ideia colocada no texto. A noção de hospital que está no ideário popular é de um lugar frio, não só pela sensação térmica, mas pela angústia que é estar lá. É preciso inovar nas construções, como ambientes mais aconchegantes, que conforte as pessoas nesses momentos, retirando a sensação ruim dos hospitais. É preciso também ampliar os espaços das construções, uma vez que a tecnologia e ciência médica vêm crescendo cada dia mais e exigindo ambientes adequados para sua utilização. Além disso, seria bacana a instalação de unidades de tratamentos como hidroginásticas, espaços para que voluntários participem da recuperação dos pacientes. Acho que quanto mais tranquilo, equipado e aconchegante for a estrutura de um hospital, melhor será a recuperação dos pacientes e melhor os profissionais irão trabalhar.
ResponderExcluirA boa arquitetura pressupõe uma relação de conforto e bem estar entre o usuário e o meio, porém nem sempre é o que ocorre. A arquitetura hospitalar é por muitas vezes asséptica, fria e funcionalista e com isso a relação com o usuário se torna de mera aceitação. É razoável pensar que um ambiente com uma variedade enorme de atividades distintas ocorrendo 24h por dias seja no mínimo difícil de projetar, mas Lelé com a Rede Sarah nos mostra alternativas interessantes para deixar tais locais mais do que aceitáveis por parte dos usuários.
ResponderExcluirAs estruturas hospitalares são sem sua grande maioria daquele tipo convencional: paredes brancas aliadas com iluminação exagerada, estruturas aparentes, falta de decoração e corredores infinitos. Ambientes estruturados desta maneira, não contribuem em nenhum sentido para o bem estar de quem o frequenta.
ResponderExcluirUma boa arquitetura faz toda a diferença na hora de conceber um projeto hospitalar. O arquiteto, não deve somente pensar na funcionalidade pratica das construções, mas também se colocar como um agente social capaz de criar espaços que remetam às pessoas, segurança, conforto e tranquilidade.
Na construção hospitalar encontramos diversas complexidades, apesar da minha falta de conhecimento nas normas técnicas exigidas pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Infelizmente, hospitais sempre remetem a um clima frio e triste, visto que naturalmente só frequentamos para assuntos de falta de saúde. Para aqueles que precisam ser frequentes no hospital, como é caso da Rede Sarah, que é um hospital de reabilitação, o ambiente precisa ser agradável, para estimular o desenvolvimento do paciente. Dessa forma, vimos a integração da arquitetura obrigatória ao hospital, com aquela que se adequa ao espaço para melhor atender as pessoas, utilizando de espaços de convívio mais alegres e abertos, com um clima mais confortável e aconchegante. Olhando a IMAGEM 1 utilizada pelo grupo, onde vemos um espaço verde do hospital, lembramos que é importante também se preocupar com o paisagismo do local, tomando cuidado com as cores utilizadas, para não destonar muito com o ambiente hospitalar. Por se tratar de um hospital, a questão de acessibilidade também deve ser levada em consideração, visto que o ambiente precisa ter a facilidade de locomoção de qualquer pessoa, seja ela deficiente ou não. Por fim, a escolha do projeto não pode fugir muito do tema “hospital”, já que, como foi dito no texto, alguns equipamentos que são lançados constantemente para atualizar os hospitais, são indispensáveis ao uso, então precisam ser colocados lá, e dessa forma, o entorno precisa ser coerente a eles e caso não ocorra, ao menos se integre ao espaço hospitalar.
ResponderExcluirO avanço das tecnologias aplicadas às técnicas construtivas pode ser um grande aliado para a área da arquitetura hospitalar, pois a partir dessas inovações podem ser projetados e construídos ambientes mais eficientes, assépticos e acessíveis para que os pacientes possam ser melhor atendidos nas suas necessidades. Além disso a adequação desses espaços para pessoas que possuem necessidades especiais temporárias ou definitivas pode gerar soluções práticas e eficazes para serem aplicadas em outras situações, contribuindi para a inclusão social e espacial de PNEs.
ResponderExcluirCreio que o incentivo ao planejamento de áreas hospitalares com melhores padrões e interessante e não deve ser desmerecido. Porém, nas atuais circunstâncias, vejo a necessidade de espaços hospitalares com maiores capacidades e que operem de forma mais flexíveis. Devemos lembrar que tratamos de duas realidades distintas. E que a atual condição dos hospitais públicos e bem pior do que gostaríamos. Além disso, devemos lembrar que nem sempre a implantação no contexto urbano se da de forma tao agradável quanto no exemplo citado.
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